Dilma recebe manifestação de apoio de parlamentares do PMDB, PR, PSD e PEN
A presidenta Dilma Rousseff já alertara durante o ato Educação pela Democracia, na terça-feira (12), no Palácio do Planalto, que a semana seria repleta de boatos. Em entrevista coletiva concedida a dez jornalistas nesta quarta (13), ela foi ao ponto: há uma “guerra psicológica” em curso, conduzida pela oposição e absorvida sem crítica pela imprensa. O objetivo, segundo ela, é produzir um efeito dominó de pessimismo, concebido para criar uma falsa ideia de favas contadas pró-impeachment.
O Globo produziu nesta quarta-feira um exemplo típico da marotagem antigovernista. Em sua versão online, estampou a manchete: “Após debandada, governo admite não ter votos contra impeachment”.
A estratégia é surrada. O método, condenável. E os resultados, profundamente danosos para (des)informar leitores. Significa recorrer a fontes não creditadas, sem necessidade de existência ou comprovação imediata. E se crava uma tendência ou uma tese prévias.
Ao afirmar que auxiliares do Planalto já admitem não ter os votos para barrar o processo, a reportagem transforma a palavra de um anônimo em verdade institucional. Como afirmou a presidenta Dilma, o governo está convicto de que conseguirá barrar o impeachment – na Câmara e no Senado. Conforme emendou o ministro Ricardo Berzoini, o governo trabalha para a repactuação de sua base de apoio já a partir de segunda-feira. O resto é fantasia de “fontes”.
Em síntese: apesar da guerra psicológica, o governo conta, sim, que os golpistas não alcançarão a quantidade de votos que pretendem para apear do poder uma presidenta legitimamente eleita por 54 milhões de votos.
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