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14/11/2015
Obras da Curuzu não contemplam as pessoas



João Fernando (debotuca)
 
Usuários do transporte coletivo, principalmente, e pedestres em geral continuarão prejudicados nos dias de chuva quando a rua vira um rio urbano.
 
A prefeitura vai investir R$ 520 mil para recuperar cerca de 3 km de pavimento, ao longo de 27 quarteirões.
 
Além de recursos do próprio tesouro municipal, a prefeitura buscou verbas junto a Desenvolve SP, agência de fomento do Governo do Estado e por meio de emendas parlamentares para montagem do programa. 
 
A prefeitura não informou de quem são as emendas parlamentares.
 
Segundo a prefeitura, o recape da Curuzu foi votado como prioridade pela população que participou das assembleias do Orçamento Participativo (OP).
 
Parece que as pessoas que elegeram essa obra como prioridade, não andam a pé, não sabem do sofrimento das pessoas que transitam por aquela artéria em dias de chuva, principalmente dos usuários do transporte coletivo.
 
Não sabem o sufoco que é esperar um ônibus debaixo de chuva, levando banho dos veículos que trafegam por aquela rua, pela falta de galerias de águas pluviais, ou mais especificamente, bueiros para escoar as águas das chuvas.
 
Segundo o secretário de Obras, André Peres. “Essa obra atende um pedido antigo da população. Apesar de ser um importante corredor de trânsito, há mais de quinze anos a Rua Curuzu esperava por melhorias que fossem além do tradicional tapa-buraco. É um grande investimento que trará mais conforto e a segurança a todos que transitam pelo local”.
 
Fica explícito nas palavras do secretário que a preocupação maior é com o tráfego de veículos, em detrimento das pessoas.
 
É preciso incentivar o uso do transporte coletivo através de todas as formas que possam atrair as pessoas, inclusive dando estrutura mínima para que as pessoas sejam incentivadas a uma mudança de hábitos.
 
Esse é o grande diferencial de quando se governa para as pessoas.
 
A título de ilustração reproduzimos abaixo uma foto da Rua Gal Telles em dia de chuva.
 
Tal situação ocorre também na Curuzu, João Passos, Amando, D. Lúcio e tantas outras.
 
Se não é possível arrumar tudo de uma vez, pelo menos quando se está a fazer uma obra como essa da Curuzu, que se aproveite para fazer o serviço completo; se não fica parecendo maquiagem.
 
Também há de se levar em consideração que a prefeitura tem intenção em implantar o tão sonhado Calçadão na Rua Amando.  Portanto as galerias de águas pluviais das ruas circunvizinhas também são prioridades.
 
Ou depois quebra tudo para fazer o que já deveria ser feito?
 
No que se refere à revitalização do centro da cidade, é preciso realizar uma Assembleia Temática que envolva também a participação dos comerciantes, moradores do centro e da cidade como um todo.
 
O atual Orçamento Participativo de Botucatu está parecendo mais uma formalidade.
 
Em outras palavras, conversa pra boi dormir.



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